sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Oficina de escrita na ES Serafim Leite

Oficina de escrita "Caçada Maldita"

Nós, a turma do 9ºA, estivemos a fazer uma reflexão e interpretação do texto "Caçada Maldita" de Serafim Leite e observámos que o vocabulário nos dificultou a sua compreensão. Gostámos, especialmente, de a história se passar na nossa região porque conseguimos imaginar como seria, naquela altura, os sítios por onde passamos hoje, regularmente, no nosso dia-a-dia. Com este texto pudemos ver que as pessoas mudam ao longo do tempo, como aconteceu com o conde Alano. A personagem que a turma preferiu foi o cavaleiro branco, pela sua persistência e pelo mistério que representou.
Turma 9º A

Nós também estudámos o conto "Caçada Maldita" de Serafim Leite. Achámos muito importante esta leitura, principalmente porque nos permitiu conhecer melhor o patrono da nossa escola, do qual pouco ou nada sabíamos. Assim, embora o vocabulário fosse muito difícil para nós e a história nem sempre nos conseguisse cativar, conseguimos perceber que a nossa consciência é extremamente poderosa… não conseguimos fugir dela, como o conde Alano, correndo o risco de nos tornarmos fantasmas de nós próprios… É claro que o facto do conto se passar na nossa região também nos agradou.
Assim, Serafim Leite passou a ser um ilustre português do século XX do conhecimento dos alunos do 9º B
Turma 9ºB

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

No âmbito do PNL

No âmbito do Plano Nacional de Leitura, o Jardim de Infância das Fontainhas escolheu a obra "Adivinha quanto eu gosto de ti".
Após leitura e apresentação em PowerPoint de parte da obra, os alunos foram convidados a imaginarem quanto a grande lebre castanha gostava mais do que a pequena lebre castanha que tinha referido que gostava da grande até à lua. Várias foram as sugestões apresentadas pelas crianças. Aqui ficam dois trabalhos que ilustram esta actividade.


A coordenadora das BE
Raquel Silva

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Congresso Internacional de Promoção da Leitura


Participei, nos dias 22 e 23 de Janeiro, enquanto coordenadora da biblioteca, no Congresso Internacional de Promoção da Leitura, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian/ Casa da Leitura, que reuniu centenas de especialistas entre escritores, promotores de leitura, professores, bibliotecários, investigadores, ilustradores, cientistas, editores e livreiros. O congresso, subordinado ao tema “ Formar Leitores para Ler o Mundo”, contou com a participação de vários nomes consagrados, portugueses e estrangeiros, António Nóvoa, Eduardo Marçal Grilo, José António Gomes (Jão Pedro Mésseder), José Barata-Moura, Maria de Lurdes Dionísio, Fernando Savater, Galeno Amorim, Michel Fayol, Peter Hunt, Sandra Beckett, Siete Llaves, Teresa Colomer, … entre outros .
Ao longo do congresso, os especialistas, defenderam teorias e debateram as finalidades de leitura, os diferentes perfis de leitores, … tendo em conta a evolução da produção literária infanto-juvenil verificada nas últimas décadas, a crítica literária e, em especial, a emergência da ficção de cruzamento, que leva a que adultos e crianças partilhem o mesmo tipo de leituras.
Foram também apresentados resultados dos planos nacionais de leitura de diferentes países, desenvolvidos ou em desenvolvimento, reflectindo muito do que se passa entre nós.
A instituição promotora, A Casa da Leitura, representada por António Prole, vincou de forma clara e inequívoca que o objectivo fundamental desta instituição é a formação de leitores competentes, diferenciando-se dos teóricos cujo objectivo essencial é formar leitores literários. O especialista considera que só quando tiver uma grande massa de leitores competentes, terá mais leitores literários, defendendo por isso o trabalho da Casa da Leitura no desenvolvimento da literacia da leitura.
Divergências à parte entre leitura e leitura literária, todos os especialistas convidados partilharam da necessidade de “formar mais e melhores leitores para que possam ampliar o próprio universo, para se apropriar do conhecimento universal, para desenvolver a inteligência, mas, principalmente, para olhar com o olhar do outro e, assim, se tornar mais tolerante, mais humano. Nos países pobres ou em desenvolvimento, ler é fundamental como meio de promover a cidadania.”
As minhas expectativas iniciais foram claramente ultrapassadas, dada a exclusividade deste congresso e a pertinência dos contributos especializados apresentados, mas também pela confirmação de que as dificuldades de formação de leitores são comuns a todos os que, nas bibliotecas escolares, se têm preocupado em promover a leitura junto de jovens adolescentes com competência leitora muito fraca. Confirma-se também a existência de materiais para os leitores mais novos em dificuldade, muito graças ao contributo do PNEP e dos trabalhos da especialista Inês Sim-Sim, mas para o público adolescente continua o vazio …
Trouxe para a biblioteca da escola o dossiê oferecido aos participantes, com diversos materiais relativos às intervenções do congresso, assim como um dossier de depoimentos recolhidos do debate que a Casa da Leitura lançou, previamente, a vários especialistas portugueses ( leitores, escritores, promotores de leitura, professores, ilustradores, bibliotecários, investigadores, mas também fotógrafos, cientistas).

Luísa Correia,
Coordenadora da BE da ES Oliveira Júnior